22 de agosto de 2011

maiakóviski

Em dias esquisitos e sem cor eu tento avermelhar o coração na marra:

"Afora o teu amor para mim

não há sol,
e eu não sei onde estás e com quem.

Se ela assim torturasse um poeta,
ele trocaria sua amada por dinheiro e glória,
mas a mim nenhum som me importa
afora o som do teu nome que eu adoro.


E não me lançarei no abismo,
e não beberei veneno,
e não poderei apertar na têmpora o gatilho.

Afora o teu olhar nenhuma lâmina me atrai com seu brilho."



(grifos meus nas partes mais bonitas =])