24 de abril de 2011

Vamos brincar?

- Vamos fazer uma brincadeira?

- Que tipo de brincadeira?

Ela pegou as duas mãos dele e pôs para trás. Vamos ver até onde você aguenta com as mãos para trás sem tocar em nada.

- Sem amarrar? - Sem amarrar

Ela passou o dedo nas costas dele e ele sentiu o seu corpo enrijecer inteiro. Ela beijou sua orelha e depois passou a mão pela sua barriga. Quando já não podia mais aguentar, ela tirou a roupa e ficou nua na frente dele. Passou o seio perto do seu rosto e ele tentou tocar meio que por reflexo e ela logo tirou. Ele mordeu os lábios de raiva. Ainda com as mãos para trás, ela continuou provocando. Quando não mais sabia o que fazer, sentou em seu colo. Nessa hora ele ficou maluco e levantou de uma forma tão selvagem que ela achou que fosse quebrar em duas. Ele mordeu forte seu pescoço e passou a mão na sua bunda. Ela ficou ali, sentindo, deliciando, com tudo que ele fazia. A vez dela ia chegar também e ela teria que aguentar.

Se rasgar a pele, é bom. O cheiro vem. Os assuntos vão se multiplicando como se tudo já não tivesse sido dito, como se todas as palavras já não tivessem sido utilizadas. Ele segura sua mão e você sente aquela discussão com o chefe mais cedo indo embora, devagar. Ele passa o dedo pelo seu ombro e o arrepio é grande.

Você não sente falta da conversa, nem das brigas, nem dos beijos. Você sente falta da mão dele na sua bunda.